domingo, 12 de maio de 2013

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!
Em nossas mãos!

orgulho

Hoje, dia bem movimentado e com muito trabalho pela frente. Deixo, então, apenas uma nota de orgulho, que compartilho com todos e todas, porque diz respeito aos debates que vamos empreendendo por aqui. Debates com total liberdade de expressão de ideias, de manifestação de opiniões (sempre respeitando as ideias e as opiniões contrarias, respeitando as pessoas que as apresentam). Fico feliz - e' o que gostaria de dizer, brevemente - que as ideias de todos aqui debatidas tenham repercussão, vindo mesmo a ser repetidas e difundidas por amigos e amigas em manifestações e textos no espaço, também publico, da imprensa. Isso e' de se orgulhar - não motivo nem expressão de vaidade -, pois demonstra a importância das redes sociais, quando permitem, e são usadas para a criação de ideias, de vínculos pessoais e com a realidade. A relevância, na verdade, das pessoas que usam as redes sociais de modo construtivo e autoral, buscando contribuir para o aprimoramento da vida social, política, para a construção da democracia. Também para que os frutos da democracia sirvam para a difusão, o aperfeiçoamento e desenvolvimento do conhecimento, em todas as áreas. Fico feliz de ver as ideias, que formulamos e debatemos aqui, espalhadas por ai' afora. Bom dia e ate' amanha!

República ou fim de mandato, fim do palpite

Penso que Lula deveria dedicar-se, a partir de sua recuperação plena de saúde, ao trabalho do Instituto Lula e a desempenhar uma função ou pelo menos trabalhar para a divulgação e implantação de programas internacionais para o combate 'as desigualdades e 'a miséria. Teve coragem e soube fazer isso no Brasil.
O Pais deve isso a sua Presidência. e seu partido deveria incentivar que trilhasse tal ca...minho.
O mesmo deveria proporcionar-lhe sobretudo a Presidente, que deve a ele, sem nenhuma duvida, a vitoria eleitoral.
Seu desgaste e, em razão de estar em recuperação de serio tratamento de saúde, nao servem 'a sociedade brasileira.
Acho que tivemos dois Presidentes que souberam, apesar de terem cometido erros, encaminhar corretamente a democratização do Pais.
Ainda falta muito para a plena liberdade e para diminuir, cada vez mais, as desigualdades.
Fazendo-o participar de eleições, aqui e ali, cumprir tarefas partidarias, desvalorizamos nossa democracia, pois o Presidente deveria estar desempenhando alguma atividade fora do Pais, perante organizações internacionais.
Lula deve estar acima dos debates partidários quotidianos, assim como também Fernando Henrique deveria estar.
Fica, aqui, a proposta, dirigida especialmente ao Governo.

Bom, minha esperança seria o Lula (ou o FHC) dizerem o que o Ban Ki Moon disse. Mas ambos perderam oportunidades: FHC, após deixar a presidência, encantou-se com o estilo Clinton, e passou a dar palestras sobre sua experiência política, passim; Lula (ainda haverá tempo?), prefere aparecer no programa do Ratinho, para - contra a lei eleitoral, aparentemente - fazer campanha para candidato, além de ...cantar aos quatro ventos que mensalão não existiu. Nada fizeram pelo País, pois, ao deixar a presidência, mas encaminharam projetos próprios, pessoais e partidários. Esqueceram-se que foram chefes de Estado (e não apenas veículo de programas de Governo). No caso de FHC, a agravante - lástima absoluta - foi o comprometimento de todo um programa, de toda uma biografia política no escândalo da reeleição. Para tanto, comprometeu sua neutralidade (esperada de chefe de Estado), para bancar a emenda e para se reeleger. Ficou praticamente neutro ou inerte, na disputa Serra-Lula, no que fez bem. Já Lula, a par do mensalão, que vai ser julgado, comprometeu-se absolutamente, abandonando a postura de chefe de Estado, para bancar a candidatura Dilma. Hoje, Lula, em vez de ser apoiado e valorizado, com posição de destaque internacional, é obrigado (talvez por opção errada própria - mas ninguém o adverte, ninguém o aconselha, ninguém lhe aponta outro caminho (egoístas que são seus partidários) - perde-se em proteger seus aliados, no caso mensalão, e tentar bancar candidaturas de correligionários (chamados de novos, mas que, por aceitarem tal apadrinhamento, tornam-se velhos, usuários e beneficiários de velhas práticas). Uma pena. Eu lamento muitíssimo.


"Ban Kin-Moon
O futuro que nós queremos
Faltam empregos, as lacunas entre ricos e pobres crescem. Ao mesmo tempo, há escassez de comida e recursos. Temos de conciliar economia e ambiente
Há 20 anos, aconteceu a Cúpula da Terra. No encontro no Rio de Janeiro, os líderes mundiais concordaram com um plano ambicioso para um futuro mais seguro.
Procuraram equilibrar as exigências do crescimento econô...mico e as necessidades de uma população crescente com a conservação dos recursos mais preciosos: ar, terra e água. Concordaram que a única maneira de fazê-lo era romper com o velho modelo econômico e inventar um novo. Chamaram-no de desenvolvimento sustentável.
Duas décadas depois, voltamos ao futuro. Os desafios que a humanidade enfrenta hoje são praticamente os mesmos, só que maiores.
Aos poucos, percebemos que estamos entrando numa nova era. O crescimento econômico global se combinou com o populacional, criando uma pressão sem precedentes sobre os ecossistemas. Não podemos continuar queimando e consumindo nossas formas de prosperidade. Porém, não adotamos a solução óbvia, a única solução possível hoje, como era há 20 anos: o desenvolvimento sustentável.
Felizmente, temos uma segunda chance. Em poucos dias, os líderes mundiais se reunirão de novo no Rio para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Mais uma vez, a cidade oferece uma oportunidade geracional para definir um novo rumo em direção a um futuro que equilibre as dimensões econômica, social e ambiental.
Mais de 130 chefes de Estado e de governo vão estar lá, com cerca de 50 mil líderes empresariais, prefeitos, ativistas e investidores -uma coalizão global para a mudança. Mas o sucesso não é garantido. Para assegurar nosso mundo para as gerações futuras, precisamos da parceria e envolvimento de todos os líderes, dos países ricos e pobres, pequenos e grandes.
Se eu oferecesse conselhos como secretário-geral da ONU, concentraria nos três "conjuntos" de resultados para que a Rio+20 seja um divisor de águas.
Primeiro, a Rio+20 deve inspirar um novo pensamento -e ação. Em muitos lugares, o crescimento estagnou. Os empregos estão em movimento retardatário. As lacunas entre os ricos e os pobres estão crescendo. Vemos a escassez alarmante de alimentos, combustível e recursos naturais.
No Rio, os negociadores vão se basear no sucesso dos objetivos de desenvolvimento do milênio, que têm ajudado a tirar milhões da pobreza. Uma nova ênfase sobre a sustentabilidade pode oferecer o que os economistas chamam de "triple bottom line" -crescimento econômico com aumento dos empregos associado à proteção ambiental e inclusão social.
Em segundo lugar, a Rio+20 deve ser sobre pessoas: um encontro que ofereça esperança concreta para a real melhoria no dia a dia.
As opções antes das negociações incluem a declaração de um "fome zero" do futuro: zero desnutrição em crianças por falta de alimentação adequada, desperdício zero de alimentos e insumos agrícolas nas sociedades onde as pessoas não têm o suficiente para comer.
A Rio+20 também deve dar voz àqueles que ouvimos com menos frequência: mulheres e jovens. As mulheres sustentam o peso de metade do mundo, merecem tratamento igualitário. E os jovens são o rosto do nosso futuro. Estamos criando oportunidades para os quase 80 milhões que vão entrar no mercado de trabalho a cada ano?
Em terceiro lugar, a Rio+20 deve convocar para uma ação: não desperdiçar. A mãe terra tem sido boa para nós. Façamos a retribuição da humanidade, respeitando seus limites naturais.
Como muitos dos desafios são globais, exigem uma resposta global. Não é o momento para brigas superficiais. É momento para os líderes do mundo e seus povos se unirem no propósito comum em torno de uma visão compartilhada de nosso futuro: o futuro que nós queremos.
BAN KI-MOON, 67, diplomata sul-coreano, é secretário-geral da ONU"

Res publica

O problema nao esta' nas agruras e esforços dos produtores rurais (muito embora nosso modelo económico nao favoreça mesmo os chamados pequenos produtores e beneficie o latifúndio, o tal agronegocio - que de agro nao tem nada, ou seja, e' so' negocio, modo de produzir o que da' dinheiro, alimentando as grandes produtoras de sementes - que tornam dependente o agricultor, pois sao elaboradas ao ponto... de nao se poder reproduzir o que produzem, de maquinas, enfim dos insumos). O Codigo foi deixado de tal forma que ira' beneficiar a destruicao de nossa natureza pelos grandes produtores, que nao possuem qualquer interesse senao ganhar dinheiro e continuar a fazer o que sempre fizeram, destruir o patrimonio de todos para encher suas burras e ir gastar com o besteirol de sempre. Esta' em jogo, mais uma vez, a preservação de nosso patrimonio natural e cultural. Vetar parcialmente sera' tambem negar a mobilizacao popular legitima, em torno das teses ambientalistas, que sao razoabilissimas e seguem o que a Constituicao afirma. O veto tem de ser pleno, pra respeitar e incentivar a organizacao popular. Se for parcial, sera' um acordo com o pessoal chamado de ruralista e com os prefeitos e governadores, que o representam e fingem falar em nome da populacao. Espero que o governo nao venha a desiludir a todos nos, mais uma vez... Esta' em jogo a construcao de nossa democracia ela depende de reconhecermos que existe a republica, a res publica, ou seja, o espaco de todos, a par dos, e em contradição com os largos e injustos espacos privados e a grande massa despossuida de bens, de servicos e de cuidado.

Discutir o que se decide

Faz parte da experiencia da democracia que sejam discutidas e criticadas as decisões do Estado, de qualquer de seus poderes. E' típico, pois, do chamado "jogo democrático" criticar decisões judiciais. "as vezes, tais criticas extrapolam a objetividade e acabam, bem ou mal, atingindo as pessoas. E' preciso prudência para avaliar o limite entre democracia bem exercida e exagero de espernear pela der...rota, parcial ou plena. Também depende da habilidade e da formação do julgador fazer compreensível a decisão a que chegou e convencer de sua correção. Da mesma forma, depende da habilidade e da formação de quem julga entender as criticas e usa-las para o seu aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Quem julga tem o dever de compreender e entender a sociedade em que esta' inserido/a. Precisa entender os conflitos sociais que explicam e sao compostos pelos conflitos individuais que acha que esta' julgando. Sem tal compreensão, que exige esforço continuo de aprendizado e formação, acabara' engolido/a por fantasias e, agindo com ideias preconcebidas, poderá tornar-se um empecilho para a busca de soluções efetivas e justas, um entrave para o desenvolvimento social.
O Brasil vive um momento muito importante de afirmação dos movimentos sociais. Nao ha' razão para voltar atras no tempo e retomar as licoes torpes de uma classe política que entendia que toda questão social era caso de policia.

Assalto no restaurante

Mudando de assunto... nada como a evolução da mentalidade... Pelo que tenho ouvido, aqui e ali, e lido nos jornais, finalmente, o pessoal está convencido de que vai aos restaurantes, em SP, para ser assaltado...
É, do outro lado do balcão (não sei se do restaurante ou da estantezinha dos valets), o pessoal está preocupado com a nova concorrência...
Agora, a associação é inafastável. O sujeito abre o menu ou o cardápio, quem sabe a carta, e uma vozinha, interna ou externamente, adverte: -É um assalto...